Beleza e sagrado dão o tom da exposição Orixás da Bahia, reinaugurada em janeiro, no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, no Espaço Cultural da Barroquinha.
A mostra é composta por 16 estátuas de divindades africanas, confeccionadas em tamanho natural pelo artista plástico Alecy Azevedo. As obras, que tiveram seus trajes e adornos escolhidos lá na década de 80 pela própria Mãe Menininha do Gantois, impressionam pelos detalhes e pela majestosidade. Elas integram o acervo do Museu da Cidade.
Na data também tivemos a reinauguração da Fonte de Oxum, espaço sagrado para os adeptos da religião de Matriz Africana. Ela foi totalmente reformada pelo Studio Argolo, que desenvolveu um projeto de restauro completo no espaço onde está localizada, na área externa do Espaço Cultural da Barroquinha.
Chicco Assis, Gerente dos Espaços Culturais da Fundação Gregório de Matos, responsável pela gestão do espaço, afirma que “são muitos os relatos que apontam a importância da Barroquinha para as religiões de matriz africana em Salvador, especialmente para os terreiros da nação Ketu. A recuperação da exposição Orixás da Bahia e a reativação de uma fonte dedicada à orixá Oxum, é um momento de celebrarmos a memória deste espaço sagrado, seja para a religiosidade afrodiaspórica, seja para as culturas afrodescendente de Salvador, a Roma Negra”.
A exposição é gratuita e fica em cartaz até 30 de junho. Você pode conferi-la de quarta a domingo, das 14h às 19h.
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